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Seis capitais batem meta de redução de mortes no trânsito

Rio Branco teve o melhor resultado, com diminuição de 64% das mortes desde o início da década

Paulo Moura - 08/12/2019 12h31 | atualizado em 08/12/2019 12h39

Seis capitais brasileiras conseguiram reduzir mortes no trânsito Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ano de 2020 é o último para que as cidades brasileiras (e o país) reduzam em 50% o número de mortes no trânsito. A meta foi pactuada junto à ONU e leva em conta o período de 2011 a 2020.

Um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo indicou que em 2018 seis capitais (Rio Branco, Salvador, Belo Horizonte, Aracaju, Curitiba e Porto Alegre) se adiantaram e atingiram o objetivo.

O Distrito Federal e outras cinco capitais (Recife, Fortaleza, São Paulo, Belém e Campo Grande) também tiveram boa redução e, mantido o ritmo, alcançarão a meta em 2020. Por outro lado, cidades como Palmas e Florianópolis viram seu trânsito matar mais.

As cidades com melhores indicadores têm em comum a ação integrada entre prefeituras, estado e governo federal, além da elaboração constante de relatórios estatísticos que norteiam políticas públicas que salvam vidas no asfalto.

Segundo dados do SUS, cerca de 36 mil pessoas morrem por ano no trânsito no país. A violência viária consome recursos da saúde pública e da previdência, além de afetar a capacidade produtiva do país.

Segundo o levantamento da Folha, a capital do Acre, Rio Branco, conseguiu diminuir em 64% a letalidade do seu trânsito, chegando ao topo do ranking nesse quesito.

A capital com a segunda maior redução foi Salvador, cujo trânsito em 2018 foi 55% menos letal do que em 2011.
Desde 2016, Salvador tem a menor taxa de mortes por 100 mil habitantes no trânsito, e a redução foi conseguida mesmo com aumento da frota de 31% no período.

Em 2018, a taxa de mortes na capital baiana foi de 3,99, número que, segundo a OMS, equivale ao da Dinamarca.

Por outro lado, na lanterna entre as capitais brasileiras está Palmas, com taxa de 18,8 mortes a cada 100 mil habitantes, desempenho semelhante ao do Líbano.

*Folhapress

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