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Alguns detentos aproveitam o momento para fugir ou cometer novos crimes

Priscilla Brito - 22/12/2022 17h55 | atualizado em 22/12/2022 18h31

Muitos internos não retornam no prazo estipulado Foto: EFE/ Joédson Alves

A partir desta sexta-feira (23), no estado de São Paulo, cerca de 38 mil presos receberão 12 dias de liberdade temporária. O retorno acontece no dia 3 de janeiro. As saídas têm como objetivo conceder aos detentos a ressocialização, como frequentar cursos e visitar familiares. No entanto, muitos dos que se utilizam dessa vantagem aproveitam para fugir ou cometer novos crimes.

De acordo com a legislação penal, parte dos detentos que recebem a liberdade temporária são monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

– Na prática, isso não tem efeito. O Estado não tem condições de fazer esse monitoramento. Não tem o equipamento adequado. O que nós poderíamos fazer seria um tratamento criterioso de indivíduo para indivíduo – constatou o jurista Edilson Mougenot em entrevista ao Jornal da Band.

A Câmara dos Deputados já aprovou um projeto de lei que visa acabar com as chamadas saidinhas. O PL tramita no Senado, que atualmente averigua as alterações feita pela Casa iniciadora. Em setembro, o deputado Eduardo Girão (Podemos-CE) comemorou a aprovação e, em pronunciamento, afirmou que os deputados votaram corretamente. Na Câmara, 311 deputados votaram a favor e 98 contra.

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