Ana Luiza Menezes - 16/01/2019 19h28

Esta quarta-feira (16) foi marcada por protestos em São Paulo. Manifestantes voltaram a reclamar contra o aumento da tarifa do transporte público.

A medida, anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) em dezembro, começou a valer no último dia 7 de janeiro. Na terça-feira já tinha acontecido uma manifestação na Zona Oeste da capital paulista. na ocasião, a frase “4,30 Não” foi escrita na rodovia Raposo Tavares.

Já nesta quarta, o Movimento Passe Livre (MPL) tornou a convocar a população para protestar. Um primeiro ato coordenado pelo movimento já tinha ocorrido na última quinta-feira, quando até a polícia precisou se mobilizar para conter a tensão.

O reajuste fez com que a tarifa dos ônibus passasse de R$ 4 para R$ 4,30. A revolta aumentou quando no domingo os valores do Metrô e da CPTM também subiram, após determinação do governador João Dória (PSDB).

O aumento, de 7,5%, é praticamente o dobro da inflação estimada em 2018, de cerca de 3,5%. A integração de ônibus e trens passou a custar R$ 7,48. Quanto ao vale-transporte, o valor da integração foi para R$ 4,57, com reajuste de 14,25%. O MPL argumenta que o aumento não é justo, principalmente porque o salário mínimo foi reajustado em apenas 4,61%.

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