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Sangue achado em embarcação não é do jornalista Dom Phillips

Perícia analisa se o material é de Bruno

Pleno.News - 17/06/2022 15h09 | atualizado em 17/06/2022 15h29

A Polícia Federal (PF) concluiu uma parte da análise do sangue que foi achado no barco de Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado. A possibilidade do vestígio de sangue ser do jornalista Dom Phillips foi excluída pelo Instituto Nacional de Criminalística. Os peritos seguem fazendo uma análise para confirmar se o material é do indigenista Bruno Pereira, segundo informações do portal Metrópoles.

Até esta sexta-feira (17), duas pessoas continuam presas por suposto envolvimento com o desaparecimento e morte de Bruno e Dom: Amarildo, que confessou o crime na última quarta (15), e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.

O avião da Polícia Federal com os restos mortais encontrados nas buscas pelo indigenista e pelo jornalista aterrissou na noite de quinta (16), em Brasília. Na sequência, o material foi levado ao Instituto Nacional de Criminalística, onde passará por uma perícia que deve durar cerca de dez dias para confirmar a identidade dos remanescentes humanos.

Bruno e Dom estavam desaparecidos desde o último dia 5 de junho. Segundo a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), eles chegaram no dia 3 ao Lago do Jaburu para que Dom entrevistasse indígenas. Os homens deveriam voltar para a cidade de Atalaia do Norte (AM) dois dias depois, mas não foram encontrados e passaram a ser dados como desaparecidos.

Os restos mortais que são atribuídos aos dois foram encontrados apenas na última quarta (15), após Amarildo Oliveira confessar que cometeu o crime e apontar o local onde os corpos teriam sido abandonados. O ponto ficaria a mais de três quilômetros de onde os objetos de Bruno e Dom foram encontrados no último domingo (12).

Em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a Polícia Federal informou que as investigações a respeito do desaparecimento e possível morte de Bruno e Dom indicam que não houve mandante ou organização criminosa envolvida no caso. O comunicado foi emitido pelo comitê de crise, que é coordenado pela corporação.

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