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Saiba por onde anda o padre Robson, alvo de pedido de prisão

Paradeiro do padre virou um mistério nos últimos dias após o pedido de prisão feito pela Polícia Federal

Paulo Moura - 23/11/2021 14h20 | atualizado em 23/11/2021 15h35

Padre Robson de Oliveira Foto: Reprodução/Facebook Padre Robson de Oliveira

Recentemente, após um pedido de prisão feito pela Polícia Federal (PF), o padre Robson de Oliveira, ex-reitor da basílica de Trindade (GO), anda longe dos holofotes e das câmeras, em um cenário bem diferente daquele no qual o líder religioso viveu nos últimos anos, quando seu rosto era figura frequente na programação da emissora católica TV Pai Eterno.

A presença do nome do religioso em investigações que apuram um suposto envolvimento do padre em crimes de corrupção fez com que ele fosse retirado do cargo de reitor da tradicional basílica goiana e simplesmente “desaparecesse”. Entretanto, ele segue como padre e ainda mora em Goiás, de acordo com uma reportagem publicada pelo site Metrópoles.

Segundo a publicação, o líder religioso viveu nos últimos meses entre a casa dos redentoristas no Setor Universitário, em Goiânia, onde ficou recluso por um tempo, e a residência de familiares dele, em um condomínio de luxo na mesma cidade. Além disso, ele teria ido algumas vezes a Trindade para falar com pessoas próximas, mas de maneira discreta.

Diante da novidade do pedido de prisão, o paradeiro do padre, que já era um tanto misterioso, agora é dado como incerto inclusive por aqueles que, até então, sabiam dos locais frequentados por ele. A última visita do clérigo ao pai, por exemplo, teria ocorrido há mais de 20 dias.

O site informou ainda que, enquanto esteve hospedado na casa dos redentoristas, em Goiânia, Robson teria cumprido uma rotina interna, seguindo as regras impostas por um decreto canônico que o impede de se manifestar, de dar entrevistas e de participar de celebrações religiosas. Apesar disso, ele teria chegado a participar de reuniões on-line dos missionários no início deste ano.

As pessoas com quem o padre conviveu ou que o viram recentemente o descrevem como uma pessoa deprimida e pressionada pelos escândalos. Como as suspeitas possuem potencial de atingir figuras famosas na sociedade goiana, ele teria desenvolvido certo medo de ser visto ou de ter o paradeiro descoberto.

Além do decreto canônico, existe ainda uma suspensão de ordem da Arquidiocese de Goiânia, do dia 23 de agosto de 2020, quando foi deflagrada a Operação Vendilhões, que também segue vigente. No documento, o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, revogou a atuação de padre Robson dentro do território da arquidiocese.

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