RJ: Polícias seguem na procura de Rogério 157, da Rocinha
Secretário de Segurança do RJ declarou que PM chegou a fazer negociações com a família
Camille Dornelles - 27/09/2017 10h53 | atualizado em 28/09/2017 10h38
Após dez dias de buscas dos policiais por traficantes na comunidade da Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro, Rogério Avelino da Silva – Rogério 157 – continua foragido. As polícias Militar, Civil e Forças Armadas vasculham essa e outras regiões à sua procura.
Nesta quarta-feira (27), o Comando de Operações Especiais da Polícia Militar realiza operações na Fazendinha, no Complexo do Alemão, Zona Norte, e Vidigal, na Zona Sul. A suspeita da PM é de que Rogério se escondeu em uma dessas comunidades.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, chegou a declarar, na terça-feira (26), que a Polícia Federal entrou em contato com familiares de Rogério para negociar sua rendição, mas que o acordo foi interrompido. Isso teria acontecido pouco antes da chegada das Forças Armadas, na sexta (22).
Na esperança de informações sobre o paradeiro do criminoso, militares das Forças Armadas distribuíram folhetos do Disque Denúncia pela comunidade. Desde o dia 16, a central registrou 279 chamadas anônimas.
Rogério 157 é tido como atual líder do tráfico de drogas na comunidade e ex-aliado do traficante Nem, que comandava o esquema até ser preso. Confrontos entre os dois rivais teriam motivado a ocupação da comunidade por policiais militares, civis e Forças Armadas na última semana.
LEIA TAMBÉM
+ Guerra na Rocinha: Exército atuará na comunidade do Rio
+ Polícia intervém em guerra de traficantes na Rocinha, RJ
+ Bope faz operação para buscar traficantes na Rocinha