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RJ: Para evitar assaltos, major da PM sugere não tirar selfies

Série de arrastões e roubos no carnaval tem assustado moradores e turistas

Gabriela Doria - 12/02/2018 18h54 | atualizado em 12/02/2018 18h55

Os arrastões e assaltos que têm acontecido durante os blocos de carnaval, no Rio de Janeiro, estão assustando os foliões. Diante da situação, o porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, deu uma sugestão controversa para evitar os roubos a celulares, crime recorrente no carnaval carioca: não tirar selfies.

Foliãs tiram selfie durante o bloco da Bola Preta Foto: EFE/Ney Douglas

– Temos a ausência de protocolos internacionais de segurança que devem ser adotados pelos foliões: não ostentar joias, nem ficar com celular fazendo selfie no meio da multidão. Isso são recomendações que são repassadas pelas autoridades de segurança no mundo todo, em Paris, ou Estados Unidos, e em Nova Iorque, você vai receber as mesmas recomendações da força policial – informou Blaz, durante uma entrevista à GloboNews.

Ainda segundo o major, esta recomendação não é a ideal, mas deve ser aplicada diante da situação caótica em que a cidade se encontra.

– Infelizmente, isso é uma realidade cruel. Pedir que a pessoa não faça selfie, que registre aquele momento de festividade, é lamentável, mas infelizmente é uma realidade que vivemos – declarou o porta-voz.

Há alguns dias, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, informou que o efetivo policial na cidade seria reforçado durante o carnaval. Segundo Pezão, 17 mil homens estariam circulando para garantir a segurança nas ruas. O major Blaz confirmou que esse número foi implementado.

– Esse reforço existe. Tanto que a Policia Militar tem feito durante este carnaval quase 200 presos. Estou falando de maiores e menores que estavam realmente promovendo crimes. Então não dá para falar que a polícia não está presente – afirmou o policial.

Desde que o carnaval começou no Rio, uma série de arrastões e assaltos tem assustado turistas e moradores. Os crimes acontecem principalmente na Zona Sul, onde há maior concentração de blocos de rua.

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