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RJ: Mutirão oferece castração gratuita para gatos

Interessados devem inscrever seus animais a partir desta terça-feira

Jade Nunes - 24/09/2018 10h46 | atualizado em 24/09/2018 14h18

Cirurgias de castração são gratuitas Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (25), a subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses abre as portas do Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman para receber interessados em inscrever gatos machos e fêmeas para a terceira etapa do mutirão de castração 2018.

Serão 130 vagas, sendo metade para cada sexo. Até o final do ano serão mais três etapas, contabilizando 780 castrações. As cirurgias serão realizadas no dia 6 de outubro.

O objetivo da castração é minimizar a epidemia de esporotricose na cidade do Rio de Janeiro, uma doença que acomete gatos, cães e humanos.

Para o agendamento, é necessário que o dono do animal compareça ao instituto com o CPF e comprovante de residência do município do Rio. As senhas serão distribuídas no IJV, às 8h, na Av. Bartolomeu de Gusmão 1.120, em São Cristóvão. Cada CPF dá direito ao agendamento de três cirurgias. As outras datas para cirurgia são 27 de outubro, 17 de novembro e 1º de dezembro.

Durante o procedimento cirúrgico, o animal terá um chip implantado no corpo, para monitoramento. No dia da cirurgia, também haverá palestras sobre a gravidade da doença e orientações sobre o tratamento, que também é oferecido gratuitamente pela subsecretaria.

Nesse encontro será distribuído material gráfico sobre a nova campanha Esporotricose – O Cuidado é a Principal Cura, para que o público presente compartilhe as informações com amigos e vizinhos.

Além de alertar sobre a epidemia da doença, essa campanha incentiva o dono do animal a tomar alguns cuidados para prevenir a doença e orienta sobre os sintomas, para que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, caso o animal esteja contaminado.

A esporotricose é um tipo grave de fungo que atinge principalmente gatos. A contaminação dos felinos ocorre pelo contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo.

Para humanos a doença é transmitida por arranhões e contato direto com a pele lesionada. No gato, a doença pode ser mortal, mas o risco de óbito diminui se o diagnóstico for feito no início da infecção e o tratamento começar logo.

Nos animais devem ser observados alguns sinais, como feridas no focinho e nos membros. As feridas são profundas, geralmente com pus, não cicatrizam e costumam progredir para o resto do corpo. Perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença. O atendimento de cães e gatos é feito gratuitamente no IJV e no Centro de Controle de Zoonoses, que fica no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.

Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma úlcera (ferida). Geralmente aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Podem ocorrer ainda dores nas articulações e febre. Os números de casos notificados estão aumentando a cada ano.

Em 2017, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 892 pacientes com a infecção na pele e, em 2016, 817. Números bem maiores que 2015 e 2014, que registraram 495 e 327, respectivamente. O atendimento pode ser realizado na unidade de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) mais próxima da casa do paciente.

O material da campanha também será distribuído em outras unidades da subsecretaria e em eventos de rotina que o órgão promove em todas as regiões do município.

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