RJ: Mortos no Salgueiro não têm marcas de tortura, diz perícia
Moradores do local encontraram oito corpos em uma área de mangue na cidade de São Gonçalo
Pleno.News - 22/11/2021 17h43 | atualizado em 22/11/2021 19h02
Moradores do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, encontraram ao menos oito corpos em uma área de mangue, no bairro das Palmeiras, na manhã desta segunda-feira (22). Alguns dos presentes no local afirmaram que os corpos apresentavam sinais de tortura, mas a perícia informou não haver nenhuma indicação disso.
A área presenciou um intenso tiroteio no último final de semana entre a Polícia Militar (PM) e traficantes. No sábado (20), um PM foi morto na região.
O confronto se intensificou após a morte do sargento Leandro Rumbelsperger da Silva, de 38 anos, do 7° Batalhão de Polícia Militar, em São Gonçalo, na manhã de sábado. Leandro morreu após ser atacado a tiros por criminosos durante um patrulhamento em Itaúna, bairro que também faz parte do Complexo do Salgueiro e é vizinho ao bairro das Palmeiras.
Por conta do fato, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi mobilizado, e os embates entre criminosos e policiais aumentaram. Na manhã de domingo (21), uma idosa chegou a ser atingida no braço por uma bala perdida.
De acordo com os moradores, responsáveis por retirar os corpos do mangue, havia sinais de cortes de faca nos mortos. Já a perícia afirmou que as marcas foram causadas por tiros de fuzil calibre 7.62, usados pelos policiais do Bope.
Os investigadores informaram ainda que alguns dos mortos possuíam ficha criminal e estavam utilizando roupas camufladas.
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