Ana Luiza Menezes - 20/08/2018 18h44 | atualizado em 21/08/2018 09h45

Esta segunda-feira (20) foi marcada por intensas operações do Exército no Rio de Janeiro. Como resultado, foram registradas seis mortes durante a entrada das forças de segurança nos Complexos do Alemão, da Maré e da Penha.

Uma das vidas perdidas durante o confronto foi a de um militar, que representa o primeiro atingido desde o início da intervenção federal na cidade. Ele morreu em função de um ferimento provocado por arma de fogo. Outro membro das Forças Armadas que tinha sido alvejado conseguiu sobreviver e está hospitalizado.

– Houve confronto. Tivemos um número de óbitos. Houve cinco suspeitos que atacaram as forças de segurança. Houve também dez presos, entre eles um importante criminoso lá de Santa Cruz, que vieram reforçar a ação na Maré – relatou o coronel Carlos Frederico Cinelli, do Comando Militar do Leste (CML).

A operação resultou na apreensão de quatro pistolas, duas granadas, dois veículos e grande quantidade de drogas. Inquéritos serão instaurados para apurar as mortes.

Os militares atuaram com o objetivo de promover a estabilização da áreas, além da retirada de barricadas. Veículos e pessoas foram revistados. Em um morro da Penha, policiais do Bope libertaram uma família que era feita refém por criminosos.

VIOLÊNCIA
Na Linha Amarela, no sentido Barra da Tijuca, um ônibus foi incendiado por criminosos. A via foi fechada até que as chamas fossem apagadas. Ninguém ficou ferido e não foram efetuadas prisões. Moradores tiveram dificuldade ao sair de casa para trabalhar, por causa dos confrontos que começaram cedo. Algumas escolas tiveram que suspender as aulas.

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