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RJ: Hospitais de campanha estão sob suspeita de fraude

Propostas de duas empresas contratadas sugerem plágio

Rafael Ramos - 18/04/2020 13h44 | atualizado em 18/04/2020 14h58

Hospital de campanha no Maracanã é um dos apontados na suspeita de fraude Foto: Reprodução

Sete hospitais de campanha do governo do Rio de Janeiro possuem indícios de fraude colocando sob suspeita a honestidade da principal ação contra a pandemia do coronavírus no estado. De acordo com o portal G1, foram encontradas propostas idênticas feitas por duas empresas diferentes: Épico Eventos, em Minas Gerais, e Corporate Events, no Rio.

Além dos textos de ambas as propostas parecerem plagiados, o endereço da suposta empresa no Rio de Janeiro fica em Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste. No local fica uma casa onde a moradora diz desconhecer a tal empresa. Já na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste, as salas ocupadas pela firma estão completamente vazias.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que “todos os contratos passam por auditoria para identificar qualquer irregularidade. Medidas serão tomadas ao fim do processo e de acordo com a recomendação dos órgãos competentes de forma que o atendimento à população não seja prejudicado”.

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel mandou a Polícia Civil abrir um inquérito para apurar indícios de fraude. Ele repudia “qualquer ilícito que venha causar danos aos cofres públicos, principalmente, neste momento difícil, em que a saúde das pessoas está em risco”.

Proibido de contratar com a Prefeitura do Rio por envolvimento em irregularidade, o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) foi selecionado para construir hospitais de campanha no Maracanã, Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Campos e Casimiro de Abreu. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou um prazo de 10 dias para que a Secretaria Estadual de Saúde modifique o contrato com a organização.

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