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RJ: Governo cria Coordenação de Desaparecidos

Mãe de Vitor Belfort é uma das integrantes da equipe responsável pelo projeto

Pleno.News - 09/01/2019 15h43 | atualizado em 09/01/2019 16h07

Wilson Witzel cria a coordenação de desaparecidos da secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participou da criação da Coordenação de Desaparecidos. A solenidade aconteceu nesta quarta-feira (9), no Palácio Guanabara. A coordenação será vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, chefiada por Fabiana Bentes.

O lançamento contou com Jovita Belfort, mãe do lutador Vitor Belfort. Desde 2003, que ela vive o drama do desaparecimento da filha, Priscila. Convidada pelo governador do Rio, Jovita atuará ao lado da delegada Ellen Souto, chefe da Delegacia de Desaparecidos.

– Vamos agora lutar por um cadastro único e pela criação do Alerta Pri, semelhante ao alerta Amber, existente nos Estados Unidos, que avisa quando uma pessoa some. O sistema divulga seus dados. A coordenação está sendo criada principalmente para fortalecer as ações associadas a políticas públicas. E a coordenadoria é um legado deste governo que dará ferramentas para que as políticas públicas possam se estender pelos governos seguintes, uma vez que está sendo criado por decreto – disse Witzel.

A data do lançamento da Coordenação dos Desaparecidos coincidiu justamente com o dia em que Priscila desapareceu. Bastante emocionada, Jovita disse estar honrada com o convite e que transformou sua dor em luta.

– Tenho orgulho de ter contribuído com a campanha para a criação da primeira Delegacia de Desaparecidos, que hoje é um exemplo para o Brasil. Entre 80% e 90% dos casos são resolvidos anualmente. Para uma mãe ver a foto do filho estampada em um jornal ou na televisão é a porta da esperança: porque alguém vai ver, e sempre alguém vê. Antes da criação da delegacia, o setor dos desaparecidos era tratado como apenas mais um dentro da polícia – e um ser dentro na polícia é a mesma coisa que nada.

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