Henrique Gimenes - 13/01/2019 15h13 | atualizado em 14/01/2019 10h25

A deputada estadual e delegada Martha Rocha (PDT-RJ) estava em um carro que foi atingido por tiros na manhã deste domingo (13). Os disparos foram realizados quando ela passava na Rua Belisário Pena, Penha, na Zona Norte do Rio.

A parlamentar não ficou ferida, mas seu motorista, Geonisio Medeiros, que é subtenente reformado da Polícia Militar, foi atingido no tornozelo e levado para o Hospital Getúlio Vargas. Ele foi liberado após receber atendimento.

De acordo com a assessoria, Martha Rocha estava indo para a igreja junto com sua mãe, de 88 anos, quando o carro em que estava foi interceptado. Um homem de capuz e fuzil realizou os disparos.

Ao portal G1, a deputada afirmou que recebeu a informação de que estava sendo ameaçada. De acordo com Martha Rocha, milicianos seriam os responsáveis. A parlamentar afirmou que comprou um carro blindado depois disso.

– Eu recebi uma notícia do Disque Denúncia, mais precisamente três notícias, de uma ameaça dirigida a mim. A informação era de que um segmento da milícia planejava atingir algumas autoridades e o meu nome vinha especificado – destacou.

Em nota, o governador Wilson Witzel chamou o episódio de lamentável, pediu que a polícia concentre esforços para a resolução do crime e afirmou que atentados como este “serão esclarecidos e punidos exemplarmente”.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro.

Veja a nota do governador do Rio de Janeiro:

Já determinei ao secretário da Polícia Civil, Marcus Vinicius Braga, que concentre todos os esforços na elucidação desse crime, que atinge não somente a deputada Martha Rocha, mas todo o povo do Estado do Rio de Janeiro.

No meu governo, atentados como este, praticados por bandidos que colocam em risco o direito de ir e vir dos cidadãos de bem, serão esclarecidos e punidos exemplarmente.

Esse lamentável episódio confirma mais uma vez a necessidade de que esses bandidos sejam tratados como terroristas, porque atuam desta maneira. A legislação brasileira tem que estar à altura da gravidade dos crimes, que mostram uma face do terrorismo e que estão sendo cometidos contra o nosso estado e o nosso país.

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