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Esses grupos prometiam "segurança", mas hoje são alguns dos principais atores da violência

Pedro Ramos - 02/09/2019 12h54 | atualizado em 02/09/2019 16h59

Polícia Civil trabalha para capturar milicianos Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

A atuação das milícias no Estado do Rio de Janeiro cresceu nos últimos anos, principalmente na Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense. A violência, que já contava com a briga entre facções por pontos de vendas de drogas, ganhou este novo personagem nos últimos anos.

De acordo com o diretor do Departamento Geral de Homicídios e de Proteção à Pessoa, delegado Antônio Ricardo Nunes, as prisões por morte em 18 municípios foram de 93 milicianos (10 eram policiais) acusados de assassinato e 58 traficantes pelo mesmo motivo.

Ao jornal O Globo, o promotor Fábio Corrêa, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), afirmou que no ano de 2016, quando as milícias se expandiram, o número de homicídios cresceu no Estado.

– O tráfico avançava quando a milícia chegou vendendo “segurança”. O número de homicídios foi elevadíssimo. Depois de certo tempo, com a milícia já consolidada, esse índice começa a se estabilizar. (…) Em Queimados e em Belford Roxo, a milícia é a maior causadora de homicídios, muitas vezes, com a aproximação com políticos – disse Corrêa.

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