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Rio de Janeiro planeja votar armar Guarda Municipal

Câmara dos Vereadores promoveu audiência pública para discutir assunto

Camille Dornelles - 31/10/2017 08h26 | atualizado em 31/10/2017 10h24

Porte de arma para Guarda Municipal é discutido no Rio de Janeiro Foto: Wikimedia

Logo após o plebiscito sobre segurança pública na cidade de Niterói (RJ), que decidiu pelo não armamento da Guarda Municipal, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) quer fazer a mesma consulta. Na segunda-feira (30), a Câmara de Vereadores do Rio promoveu uma audiência pública sobre o tema.

A sessão foi promovida pela Comissão Especial de Segurança Pública, que planeja uma votação sobre o assunto em fevereiro de 2018. Para que possa valer, o projeto de lei – que ainda não foi apresentado – deve receber 34 votos dos 51 vereadores da Câmara.

Na sessão, o vereador Jones Moura (PSD), presidente da Comissão, pediu pelo armamento da Guarda ao dizer que “segurança pública não é uma obrigação apenas da União ou do governo, mas do município também”.

Tatiana Mendes, inspetora geral da GM e integrante da Mesa Diretora da Casa, também se mostrou a favor do armamento dos guardas municipais, mas fez ressalvas.

– À Polícia Militar cabe o papel ostensivo. À Guarda Municipal cabe o policiamento preventivo. Ela está ali para evitar problemas, deve estar no meio da rua, onde estão nossas famílias circulando. Ela cuida do livre circular e da sensação de segurança. Não é para ir ao morro caçar bandido.

A ideia da Comissão Especial é tomar a decisão dentro do Poder Legislativo e não com plebiscito, como foi em Niterói.

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