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Rio de Janeiro investiga caso suspeito de varíola dos macacos

Homem de 43 anos e que mora em Macaé apresentou sintomas e foi submetido a exames

Pleno.News - 12/06/2022 16h44 | atualizado em 13/06/2022 10h50

Varíola dos macacos Foto: EFE/ Brian W.j. Mahy/Center for Disease Control and Prevention

Um caso suspeito de varíola dos macacos é investigado no estado do Rio de Janeiro. Um homem de 43 anos que mora em Macaé, município do norte fluminense, apresentou sintomas e está sendo submetido a exames, segundo a secretaria estadual de Saúde. Ele trabalha embarcado em uma plataforma de petróleo, onde teve contato com pessoas de outros países, segundo contou aos profissionais de saúde.

Até agora não há nenhum caso dessa doença confirmado no estado do Rio de Janeiro.

Segundo a secretaria estadual de Saúde, a Vigilância estadual está apoiando a vigilância municipal no monitoramento do paciente, que foi submetido a exames preconizados pelo Ministério da Saúde para confirmar o diagnóstico.

Em maio, a secretaria estadual de Saúde enviou alerta às secretarias municipais de Saúde orientando quanto à detecção e ao monitoramento de possíveis casos da doença. A medida tem como objetivo garantir que as vigilâncias municipais e estadual sejam notificadas dos possíveis casos e possam acompanhar a evolução da doença.

A varíola dos macacos é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados no mundo apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização.

Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ser isolado até o desaparecimento completo das lesões.

O tratamento é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas e prevenir e tratar complicações e sequelas.

*AE

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