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Rio de Janeiro confirma primeira morte por febre do Oropouche

Em 2025, estado registrou 1.484 casos da doença

Pleno.News - 16/05/2025 21h20 | atualizado em 20/05/2025 18h08

Mosquito-pólvora, vetor da febre Oropouche Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/Fiocruz

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por febre Oropouche no estado: um homem de 64 anos morador de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio. Ele foi hospitalizado em fevereiro e morreu quase um mês depois. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels e pela Fiocruz.

Cachoeiras de Macacu tem 92 cachoeiras cadastradas e é grande produtora de frutas, como goiaba e banana, o que contribui para a existência e a criação do inseto maruim, popularmente conhecido como mosquito pólvora e transmissor da doença.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro, explicou as medidas tomadas pela secretaria de estado de saúde no combate à doença:

– As equipes de vigilância epidemiológica monitoram semanalmente o avanço do Oropouche. Além disso, desde o ano passado, temos feito capacitações com os municípios para evitar a disseminação de casos e aprimorar a assistência aos doentes.

Ele também deu recomendações para prevenção da febre do Oropouche.

– A transmissão do vírus depende do inseto maruim, que é minúsculo e corriqueiro em áreas silvestres. Por isso, recomendamos que quem for viajar para essas áreas usem roupas que cubram a maior parte do corpo, passe repelente nas áreas expostas da pele, mantenha terrenos em locais de criação de animais sempre limpos, recolha folhas, frutos, que caiam no solo e instale telas de malha fina em portas e janelas.

Os sintomas da febre do Oropouche são parecidos com os da dengue. O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça e nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana. Porém, a doença pode se agravar em grupos de risco, como crianças e idosos a partir de 60 anos.

O primeiro caso no estado foi registrado em fevereiro de 2024. Tratava-se de um homem com histórico de viagem ao Amazonas. Em 2025, até 15 de maio, foram confirmados 1.484 casos da doença.

*Com informações da Agência Brasil

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