Leia também:
X Gleisi diz que políticos de direita querem EUA intervindo no Brasil

Quem era o morto em operação no RJ que foi achado decapitado

Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos, aparecia em fotos portando fuzil

Paulo Moura - 31/10/2025 14h56 | atualizado em 31/10/2025 16h00

Yago Ravel, achado decapitado após operação no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O corpo decapitado encontrado na área de mata entre os complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificado como sendo de Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após a circulação de vídeos mostrando o cadáver dele e também do pronunciamento de sua tia, a manicure Beatriz Nolasco, que negou o envolvimento dele com o crime.

Em entrevistas que repercutiram nas redes sociais, Beatriz disse que Yago não possuía ligação com o crime organizado, trabalhava como mototaxista e que não tinha antecedentes criminais. A manicure ainda acusou os policiais de terem matado e decapitado o sobrinho.

– Meu sobrinho não tinha um tiro no corpo. Apenas arrancaram a cabeça dele e deixaram na mata – relatou.

Apesar das acusações, as forças de segurança do Estado afirmam considerar outra hipótese. Segundo a Polícia Civil, há indícios de que os próprios criminosos ou moradores aliados ao tráfico possam ter manipulado os corpos após o confronto, com o objetivo de gerar comoção e desgastar a imagem das corporações policiais.

– Quem disse que quem cortou a cabeça não foi o pessoal que foi buscar o corpo? Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça dele? Os criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos, justamente para chamar a atenção da imprensa – declarou o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, na última quarta-feira (29).

Apesar da afirmação da tia, Yago aparecia em seu perfil pessoal nas redes em diversas fotos portando fuzis e vestindo roupas camufladas, semelhantes às utilizadas pelos criminosos durante o confronto com a polícia. Em uma das imagens, ele posa ao lado de uma motocicleta com a placa encoberta e com um fuzil.

A operação, realizada na última terça-feira (28), foi a mais letal da história do país, com 121 mortos, incluindo quatro policiais militares. As forças de segurança afirmaram que o objetivo era prender lideranças da facção criminosa Comando Vermelho.

Leia também1 Moraes segura há 2 meses pedido para visita de Nikolas a Bolsonaro
2 PEC da Segurança: Relator é contra centralização em Brasília
3 Talibãs pedem para participar da COP30 no Brasil
4 Caio Castro sofre acidente de carro durante treino para corrida
5 Delegado ferido em operação contra o CV tem perna amputada

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.