Queiroz repudia tentativa de associar seu nome com milícia
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro também disse que indicou mãe e esposa de acusado de integrar milícia
Henrique Gimenes - 22/01/2019 17h33 | atualizado em 22/01/2019 17h47

Nesta terça-feira (22), a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, divulgou uma nota em que “repudia veementemente qualquer tentativa espúria de vincular seu nome à milícia no Rio Janeiro”.
Uma operação conjunta entre as polícias civil e o Ministério Público do Rio prendeu o ex-capitão da Polícia Militar, Adriano Magalhães da Nóbrega, cuja mãe era funcionária no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A esposa do ex-policial também estava empregada no gabinete.
Mais cedo, o senador eleito divulgou uma nota afirmando que seu ex-assessor era o responsável pela indicação da funcionária e que não poderia ser responsabilizado por informações que desconhecia. Flávio Bolsonaro também disse que qualquer associação de seu nome com milícias era uma ilação.
De acordo com os advogados de Queiroz, ele “solicitou a nomeação da esposa e mãe do Sr. Adriano para exercerem atividade de assessoria no gabinete em que trabalhava, uma vez que se solidarizou com a família que passava por grande dificuldade, pois à época ele estava injustamente preso, em razão de um auto de resistência que foi, posteriormente, tipificado como homicídio, caso este que já foi julgado e todos os envolvidos devidamente inocentados”.
A defesa do ex-assessor também lamentou o lançamento de “informações acerca da sua movimentação bancária diariamente na mídia, sem que lhe seja oportunizado ter acesso às informações, para que possa exercer seu direito constitucional de apresentar sua defesa”.
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