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Delegada Iane Cardoso fez postagens contra o partido há alguns anos

Monique Mello - 11/07/2022 12h46 | atualizado em 11/07/2022 13h53

Delegada Iane Cardoso Foto: Reprodução/Vídeo redes sociais

A delegada Iane Cardoso não está mais à frente da investigação da morte do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, neste sábado (9) em Foz do Iguaçu, no Paraná. A decisão veio do Governo do estado após reclamações de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, de que a delegada já se mostrou contrária ao partido nas redes sociais.

Gleisi expôs que, em 2016, Iane Cardoso, postou que “petista quando não está mentindo está roubando ou cuspindo”. A delegada também teria feito uso das hashtags #foralula e #foraPT.

A assessoria da secretaria de Segurança Pública do Paraná, no entanto, informou que a substituição é apenas por questão de recursos. Segundo a assessoria, “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”. Isto posto, a delegada divisional de homicídios Camila Cecconello assumirá a condução do caso. O delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, também acompanhará a investigação.

Delegada Camila Cecconello assumiu o caso Foto: Reprodução/Vídeo redes sociais

Ao G1, Iane Cardoso disse que sua posição política não atrapalharia o trabalho de investigação do caso.

– Não me defino como petista, nem como bolsonarista. Trato o presente caso como sempre tratei todas as investigações que presidi durante toda a minha carreira: com responsabilidade, honestidade, parcimônia e visando sempre a aplicação da lei, em busca da justiça – afirmou.

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