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Psicóloga deu atestado de 15 dias a policial que matou colegas

Chacina aconteceu no Ceará, neste domingo

Pleno.News - 15/05/2023 17h19 | atualizado em 15/05/2023 18h19

Policial matou quatro colegas de trabalho na madrugada deste domingo (Imagem ilustrativa) Foto: EFE/EPA/AARON M. SPRECHER

O policial civil Antônio Alves Dourado, que matou quatro colegas de trabalho na madrugada deste domingo (14) em Camocim, no Ceará, havia recebido um atestado de 15 dias de descanso, na última quinta-feira (11), por problemas psicológicos. O atestado foi anexado pela defesa do agente no auto de prisão. As informações são do Metrópoles.

Segundo o atestado da psicóloga Aline Spindola Cavalcante, da Multiclínica Camocim, Antônio apresentava sintomas como insônia, desânimo, dificuldade de concentração e instabilidade emocional.

– Necessitando de 15 dias de descanso. Necessitando de afastamento dos serviços laborais por 15 dias, iniciando hoje – destacou a psicóloga.

Três dias após o atestado, o agente entrou na delegacia de Camocim e matou três escrivães e um inspetor.

Já em um atestado de junho de 2022, a psicóloga Cicera Eliene Monçao de Araujo apontou que o policial não contribuiu o suficiente no tratamento.

– Recomenda-se que possa haver amparo jurídico necessário, no intuito de solucionar e preservar a integridade física e psicológica do envolvido – indicou a profissional, na época.

No massacre de domingo, o policial gravou um vídeo logo após cometer o crime. Na gravação, ele diz que está “destruído” em frente à sua casa e expõe o que seriam os motivos do ataque. Dourado alega ter sofrido “humilhação” por parte das vítimas, o que o teria “traumatizado”.

– Perdão a todos (…). Fui humilhado, achincalhado, transformado em um lixo, perseguido, inventaram, criaram – disse.

– Maldito Adriano, te vejo no inferno. Maldito Charles, maldito Neto. Vocês são isso, eu acredito que o diabo foi conivente com a vida de vocês pra vocês repensarem tudo que são, tudo que fizeram – continuou.

Ele também citou o nome de dois delegados – Airton e Patrícia -, além de lamentar pelas famílias. O vídeo teria sido gravado antes de Dourado se entregar no quartel.

Assista:

SOBRE O CASO
O policial civil Antônio Alves Dourado estaria de folga e, depois de atirar nos colegas, teria fugido em um carro da polícia. No entanto, algum tempo depois do crime, ele abandonou o veículo e se entregou no quartel da Polícia Militar da cidade. As vítimas do ataque foram três escrivães e um inspetor da Polícia Civil.

Das quatro vítimas, três foram mortas dentro da delegacia e uma do lado de fora. O crime aconteceu na Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim. Segundo o secretário de Segurança, o policial que efetuou os disparos segue preso.

As vítimas foram identificadas como sendo os escrivães Antônio Claudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.

O policial premeditou o crime, segundo as investigações, e pretendia matar os outros policiais que fariam o plantão.

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