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Promotor recebeu mais de meio milhão em salários na cadeia

André Luís Garcia de Pinho foi condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio de sua esposa

Thamirys Andrade - 05/04/2023 14h03 | atualizado em 05/04/2023 14h24

Promotor André Luís Pinho e a esposa, Lorenza Pinho Foto: Reprodução

Condenado por matar a esposa em 2021, o promotor de Justiça André Luís Garcia de Pinho já recebeu mais de meio milhão de reais durante seu período na prisão. Pinho, que está detido em uma unidade do Corpo de Bombeiros em Belo Horizonte (MG) desde abril de 2021, segue ganhando o valor bruto de R$ 33.689,11 ao mês, sendo R$ 21.522,13 líquidos.

Por ser membro vitalício do Ministério Público, o promotor só poderá ser exonerado e perder direito ao salário após sua condenação transitar em julgado, conforme determina a atual legislação.

Ao R7, o Ministério Público de Minas Gerais informou que aguarda se esgotarem todas as possibilidades de recurso para avaliar o desligamento.

Se somados, o valor bruto recebido por Pinho enquanto esteve detido soma R$ 807.719,84. Com os devidos descontos, o total acumulado é de R$ 572.008,23. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ele está cumprindo pena em uma suíte com “tevê, geladeira” e pode receber visitas.

Antes de ser preso, o promotor já estava afastado das atividades por baixa produtividade e por ameaçar a dona de uma loja de semijoias que lhe cobrara uma dívida. Apesar disso, Pinho seguiu recebendo seu salário.

Em 2021, o promotor foi condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio qualificado de Lorenza Maria de Pinho, sua até então esposa e mãe de seus cinco filhos. Ele a intoxicou por meio de medicamentos e bebida alcoólica, além de tê-la asfixiado, no apartamento onde residiam. À época, ele alegou que Lorenza passou mal enquanto dormia.

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