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Jacqueline Muniz relatou sofrer ameaças após propor que polícia neutralizasse criminosos com fuzis usando pedras

Pleno.News - 04/11/2025 16h10 | atualizado em 04/11/2025 18h04

Jacqueline Muniz Foto: Frame de vídeo / YouTube / Instituto Conhecimento Liberta

Após criticar a Operação Contenção no Rio de Janeiro e defender que policiais poderiam neutralizar bandidos armados com fuzis usando somente pedradas, a professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF) Jacqueline Muniz pediu proteção ao governo Lula (PT), relatando estar sendo alvo de ameaças nas redes sociais.

Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a solicitação foi enviada ao Ministério dos Direitos Humanos nesta segunda-feira (3) por meio do gabinete do vereador Leonel de Esquerda (PT), coordenador da Comissão de Favelas da Câmara Municipal do Rio.

No documento, Muniz pede para ingressar no Programa de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos da pasta. O sistema foi criado em 2019 com o objetivo de fornecer segurança a pessoas ameaçadas devido à sua atuação em prol dos direitos humanos.

De acordo com a professora, as ameaças foram estimuladas por parlamentares de direita, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO).

Cientista política e antropóloga, Muniz causou polêmica durante uma entrevista enquanto comentava a operação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, sendo quatro deles policiais e os demais ligados ao Comando Vermelho (CV), de acordo com o governo do Rio.

– O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil pra atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito – disse ela.

Para a professora, a operação do último dia 28 não teve nenhum critério tático, e “há três décadas a cidade usa a guerra contra o crime para ganhar a eleição”.

– [A operação] Foi marketing político, uma cloroquina para a segurança e deve, sim, fortalecer o bolsonarismo para o próximo ano – assinalou.

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