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Professor de colégio de elite é preso por pornografia infantil

Homem lecionava na St. Nicholas School, na Zona Oeste da capital paulista

Pleno.News - 18/02/2020 17h39 | atualizado em 18/02/2020 17h43

Material apreendido pela polícia Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (18), sob a suspeita de pedofilia um professor de um colégio internacional de São Paulo. Ele trabalha na unidade de Pinheiros da St. Nicholas School, na Zona Oeste da capital paulista. O nome e a idade do professor não foram divulgados pela polícia.

O docente é um dos 14 suspeitos presos no estado de São Paulo em decorrência da sexta fase da operação Luz na Infância, que é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além de São Paulo, a operação cumpriu 94 mandados de busca e apreensão em mais 11 estados e outros 18 em países como os Estados Unidos, a Colômbia, o Paraguai e o Panamá.

A reportagem apurou que agentes da Polícia Civil apreenderam conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes na casa e na escola onde o professor leciona. Pessoas próximas ao suspeito o descreveram como alguém discreto e disseram não suspeitar de seu comportamento.

A reportagem procurou a direção do colégio, que ainda não se posicionou sobre a prisão do professor.

Em um comunicado interno enviado aos pais dos alunos, ao qual a reportagem teve acesso, a St. Nicholas School afirma que foi “surpreendida com a operação policial de investigação de pedofilia que prendeu um de nossos professores na unidade Pinheiros” e disse ter conversado com seus professores e alunos a respeito do ocorrido. A direção do colégio disse ainda que se colocou à disposição das autoridades policiais para colaborar com as investigações e que, em paralelo, abriu uma sindicância interna para apurar informações complementares.

– Nós estamos em choque e nos comprometemos a entender o que aconteceu e ofereceremos apoio incondicional a toda comunidade – informou a instituição.

Não há, até o momento, informações sobre as potenciais vítimas. Nesta 6ª fase, os agentes da polícia buscam por arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes. Quando chegam nos locais investigados, acabam dando voz de prisão contra os suspeitos.

A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão. O compartilhamento tem pena de 3 a 6 anos a a produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual tem punição de 4 a 8 anos.

FASES DA OPERAÇÃO LUZ NA INFÂNCIA
Luz na Infância 1 – 20.out. 2017
Foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. 108 pessoas foram presas
Luz na Infância 2 – 17.mai. 2018
As Polícias Civis cumpriram 579 mandados de busca, resultando na prisão de 251 pessoas
Luz na Infância 3 – 22.nov. 2018
Operação deflagrada no Brasil e na Argentina com o cumprimento de 110 mandados de busca; 46 pessoas presas
Luz na Infância 4 – 28.mar. 2019
Operação deflagrada em 26 estados e no Distrito Federal resultou no cumprimento de 266 mandados e 141 pessoas presas
Luz na Infância 5 – 4.set. 2019
Operação deflagrada em 14 estados e no Distrito Federal, além de Estados Unidos, Equador, El Salvador, Panamá, Paraguai e Chile. A ação resultou no cumprimento de 105 mandados e 51 pessoas presas

*Folhapress

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