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Professor de igreja evangélica é preso por estuprar 9 alunas

Acusado dava aulas de religião

Gabriela Doria - 10/10/2019 17h51 | atualizado em 10/10/2019 18h47

Professor de religião é acusado de estuprar alunas Foto: Reprodução/EPTV

Um professor de religião de 41 anos está preso desde o última dia 20 acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica em Amparo, em São Paulo. Na última terça-feira (8), a Polícia Civil concluiu a identificação de todas as vítimas.

Segundo o delegado Fernando Ramon Betrucelli Moralez, os abusos foram descobertos quando uma das meninas comentou com a mãe que havia “sido tocada” nas partes íntimas pelo acusado.

– O suspeito, até então, era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Casado, com dois filhos, frequentador da igreja desde 2002 e professor de religião – afirmou o titular do 2º DP da cidade.

Após a mãe de uma das vítimas tomar conhecimento do suposto abuso, comunicou o fato ao pastor da 1ª Igreja Batista. Moralez acrescentou que o pastor chamou o professor de religião para confirmar a denúncia. Quando o suspeito foi questionado sobre o abuso, ele teria confessado. Por causa disso, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência, em 19 de setembro.

O professor foi chamado à delegacia, onde, segundo o delegado, confessou oito crimes. No dia 20, a prisão temporária de 30 dias do acusado, solicitada pela polícia, foi decretada pela Justiça.

– Solicitamos a prisão dele, pois havia a suspeita de ele fugir da cidade – afirmou o delegado.

O acusado teria informado à polícia que, nos últimos três anos, cometeu os abusos contra as vítimas em eventos da igreja, como festas e em um acampamento de férias, e também quando o suspeito ficava sozinho na sala de aula com as menores. As investigações continuam para identificar eventuais novas vítimas.

Moralez disse ainda que o professor de religião está preso em Sorocaba (99 km de SP), para que sua integridade física “seja garantida”. Dos nove casos, ele já foi indiciado por sete.

OUTRO LADO
A 1ª Igreja Batista de Amparo afirmou “estar triste”, além de condenar as nove acusações feitas contra seu agora ex-professor de religião.

– Lidamos com o fato como tem que se lidar: informando e dando apoio às famílias das vítimas e procurando a polícia e Ministério Público – afirmou por telefone um representante da igreja, que não se identificou.

*Folhapress

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