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Procuradoria Eleitoral de SP quer cassação de João Doria

Órgão afirma que o governador eleito usou a Prefeitura da capital para se promover

Henrique Gimenes - 18/12/2018 21h46

O governador eleito de SP, João Doria (PSDB) Foto: Marcello Fim/Ofotográfico/Folhapress

Nesta terça-feira (18), a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) apresentou, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma ação contra o governador eleito João Doria (PSDB) e seu vice, Rodrigo Garcia (DEM).

A PRE aponta que Doria teria usado seu cargo de prefeito da capital para se promover em ano eleitoral e pede que tanto o governador eleito quanto o vice tenham seus mandatos cassados e se tornem inelegíveis por oito anos.

Os procuradores apontam que o ex-prefeito gastou com publicidade, durante o primeiro semestre deste ano, um valor superior à média de três anos anteriores. De acordo com o texto, os “gastos foram da ordem de R$ 52.516.603,87, superiores em 79% à média dos primeiros seis meses de 2015, 2016 e 2017”.

A PRE ainda considera que a gestão de João Doria teve promoção pessoal e pessoalidade na publicidade paga pelo contribuinte eleitoral.

 

A assessoria do governador eleito, no entanto, afirma que não há “qualquer indício de conduta eleitoral irregular, na medida em que não apontou a prática de um único ato do Poder Público que tenha promovido a pessoa do governador eleito e tampouco a existência de gastos de recursos públicos em benefício de sua candidatura. Tratam-se, na verdade, de ilações que não se sustentam nos fatos.”

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