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Procurador nega quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro

Ele também afirmou que o MPRJ investiga 27 deputados que são citados em relatório do Coaf

Henrique Gimenes - 21/01/2019 17h32 | atualizado em 21/01/2019 18h14

Procurador-geral de Justiça do RJ, Eduardo Gussem Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (21), o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse que o Ministério Público do Rio (MPRJ) não quebrou o sigilo de nenhum deputado em decorrência de um relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf). A declaração foi dada em resposta ao senador eleito Flávio Bolsonaro.

O nome de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro apareceu em um relatório do Coaf com movimentações financeiras “atípicas”. De acordo com o Conselho, a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz era incompatível com seus rendimentos. Além dele, outros assessores de deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também constam no documento.

A investigação sobre Fabrício Queiroz acabou sendo suspensa até fevereiro após Flávio Bolsonaro acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). O senador eleito afirmou que o MPRJ havia quebrado seu sigilo. Gussem, no entanto, disse que não houve nenhuma irregularidade no procedimento.

– Houve quebra do sigilo dos deputados? É óbvio que não. A Lei 9.613 tem 20 anos, e há 20 anos nós procedemos dessa forma – explicou.

O procurador-geral também informou que há investigações contra todos os 27 deputados citados no relatório do Conselho e que o documento chegou ao MP de maneira espontânea.

– Existe investigações na área cível contra todos os deputados citados no relatório do Coaf – ressaltou.

Eduardo Gussem também deixou claro que as atividades suspeitas não necessariamente são ilegais.

– Não significa que as atividades suspeitas sejam atividades ilícitas. Um dos deputados apresentou, voluntariamente, as explicações. E voluntariamente abriu sigilos telefônico, bem e fiscal – destacou.

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