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Preso por assédio em ônibus de SP responderá por estupro

Novais foi preso duas vezes na última semana por assediar passageiras de ônibus

Camille Dornelles - 03/09/2017 14h30 | atualizado em 04/09/2017 10h32

Justiça de SP reavalia caso de abusador e decreta prisão preventiva Foto: Divulgação/Polícia Civil

Diego de Novais, 27, acusado de assediar sexualmente duas passageiras em ônibus na última semana em São Paulo, permanece preso e responderá por estupro. A decisão foi tomada neste domingo (3) pelo juiz Rodrigo Marzola Colombini.

Para ele, não há dúvida de que a conduta de Novais o submete ao tipo penal de estupro. O acusado fica em prisão preventiva até julgamento.

– Inexiste dúvida de que o indiciado constrangeu a vítima a permitir que com ela se praticasse ato libidinoso, já que o indiciado, sem a permissão ou concordância da vítima, e ainda segurando ou apertando a coxa da mesma, nela esfregou seu órgão sexual. Constranger significa forçar, compelir, coagir. Mesmo a vítima tentando resistir, foi constrangida, sofrendo inadmissível violência sexual – declarou o juiz.

No momento da decisão, o delegado Rogério de Camargo Nader, da Polícia Civil, solicitou que Novais passasse por exames psiquiátricos, mas Colombini não consentiu.

Relembre o caso
Diego de Novais foi levado à delegacia na última terça-feira (29) por ter ejaculado no pescoço de uma passageira do ônibus em que estava, no Centro de São Paulo.

Após assinar um Termo Circunstanciado por ato obsceno, foi liberado pelo juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto por considerar que faltavam evidências que caracterizariam o assédio como estupro.

A decisão do magistrado repercutiu e depois, no sábado (2), Novais foi preso novamente por assediar outra passageira de ônibus.

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