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Preso ligado ao MBL tem cargo de confiança no governo Doria

Alessander Ferreira gerenciava documentos públicos

Gabriela Doria - 10/07/2020 18h28 | atualizado em 10/07/2020 19h11

Empresário preso ligado ao MBL tem cargo no governo de João Doria Arte: Pleno.News

O Ministério Público de São Paulo informou que um dos presos na operação contra membros do Movimento Brasil Livre (MBL) por suspeita de lavagem de dinheiro possui cargo ativo no governo João Doria.

Alessander Monaco Ferreira “foi contratado pelo governo do Estado de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (Cada) justamente um cargo que tem função de gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de documentos de guarda permanente produzidos pela administração pública”, segundo o MP.

Ferreira é investigado por ter apresentado movimentação financeira incompatível com sua renda.

OPERAÇÃO JUNO MONETA
O Ministério Público de São Paulo apontou que as investigações que desencadearam a Operação Juno Moneta, deflagrada na manhã desta sexta-feira (10), detectaram que a família Ferreira dos Santos, criadora do grupo Movimento Brasil Livre (MBL), deve cerca de R$ 400 milhões ao Fisco Federal.

Dois empresários que, segundo o MP, tem ligação estreita com o grupo, foram alvos de mandados de prisão, na manhã desta sexta-feira, acusados de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O MBL nega, no entanto, que os dois façam parte do grupo.

De acordo com os procuradores, a família investigada é a mesma de Renan dos Santos, que se tornou popular após organizar e participar de vários protestos contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o MP, o núcleo familiar adquiriu “duas dezenas de empresas” que hoje se encontram “todas inoperantes”.

Os presos nesta sexta são Alessander Monaco Ferreira, acusado de movimentação financeira extraordinária e criação de duas empresas de fachada, e Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan, que teria fundado ao menos quatro empresas de fachada, além de ser apontado por disseminar notícias falsas e ameaçar aqueles que questionam as finanças do MBL.

Durante a operação, realizada em conjunto pela Polícia Civil de São Paulo, Ministério Público do estado e a Receita Federal, os agentes apreenderam diversos itens eletrônicos como celulares, computadores, HDs e pendrives; documentos impressos e dinheiro.

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