Livia Ribeiro - 27/06/2017 09h58 | atualizado em 27/06/2017 12h35

Tales Machado, presidente do Sindicato das Empresas de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Sindirochas-ES), apontou a fiscalização como a única solução possível para os acidentes envolvendo carretas que fazem transporte de rochas no estado.

O presidente acredita que há um conjunto de fatores que contribuem para a quantidade de acidentes na BR-101, em Guarapari. Para ele, todos os envolvidos devem ser responsabilizados, desde o transportador até o comprador.

– Se a ferrovia estivesse feita no nosso estado, talvez de 30 a 40% desse transporte de bloco estaria na ferrovia. A pista, quando foi feita, em 1970, era para 2,5 mil carros por hora. Hoje, passam mais de 10 mil carros por hora, segundo o levantamento. Foi feito um planejamento para essa pista ser mexida após 25 anos, mas vai completar 50 e nunca foi feito nada – falou Machado.

A tragédia na BR-101, em Guarapari, aconteceu após a colisão entre a carreta, um ônibus de viagem e duas ambulâncias, no início da manhã desta quinta-feira (22). Veja aqui.