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Prefeitura do Rio quer reduzir gastos de projeto de segurança

O programa Centro Presente deve ter custos reduzidos e mudar de nome

Camille Dornelles - 18/06/2018 07h37 | atualizado em 18/06/2018 09h10

Agentes da Operação Centro Presente podem ser substituídos para diminuir gastos Foto: Divulgação/Gabriel Cavalcante

A Prefeitura do Rio de Janeiro busca maneiras de diminuir custos com um de seus programas de segurança: o Operação Segurança Presente. Mais conhecido pelas equipes Centro Presente, Lagoa Presente e Aterro Presente.

O projeto no Centro (o mais recente) completa dois anos em 2018 e ainda persiste, assim como o Méier Presente, criado em 2015. Sobre esse último polo, no entanto, a Prefeitura não se manifestou.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Ordem Pública, o contrato acaba no próximo dia 30 e a Prefeitura estuda trocar o programa. O Centro Presente, composto de 522 policiais civis e militares, seria substituído pelo Rio + Seguro, de guardas municipais com o apoio de policiais militares de folga.

– O novo projeto custa R$ 850 mil. Gostaríamos de implementar no Centro, onde o programa custa R$ 4 milhões por mês – justificou o prefeito Marcelo Crivella. Para ele, a economia poderia criar novas bases de ações de segurança.

– Uma área que está me preocupando muito é a de Laranjeiras, Catete e Cosme Velho. Ali está tendo muito bandido de rua, assaltantes, e precisamos tomar providências – declarou.

O Rio + Seguro funciona nas regiões de Copacabana e Leme. De acordo com números da Secretaria, o número de roubos caiu 43,5% e o de furtos, 29% nos cinco primeiros meses de 2018 no local, em comparação ao mesmo período em 2017.

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