Leia também:
X MP denuncia três pessoas pela morte de Vitória Gabrielly

Prefeitura do Rio de Janeiro se manifesta sobre processos

O órgão se posicionou a respeito do bloqueio de bens do prefeito Marcelo Crivella

Camille Dornelles - 17/07/2018 11h16 | atualizado em 17/07/2018 15h13

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Prefeitura do Rio de Janeiro emitiu, nesta terça-feira (17), uma nota oficial a respeito do bloqueio de bens do prefeito Marcelo Crivella (PRB). O órgão afirma que estabelece uma diretriz de transparência na gestão e se posicionou sobre as acusações.

O bloqueio de bens foi uma determinação do juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal do Distrito Federal, feita nesta segunda-feira (16).

Leia a nota na íntegra abaixo.

A Prefeitura do Rio informa que as medidas anunciadas pela Justiça não guardam correlação com a atuação da administração municipal, que tem primado pela inclusão e pelo aumento de oportunidades para todos. Informa ainda que irá esclarecer todas as dúvidas eventualmente apontadas.

De outro lado, causa profunda preocupação a vulneração ao regime democrático e ao Estado de Direito, uma vez que um prefeito democraticamente eleito pelo voto popular não pode ser afastado de suas funções de forma preventiva, salvo por decisão do Poder Legislativo ou no caso de haver prejuízo para a apuração, circunstância reconhecidamente inexistente até pela própria decisão.

Acredita que o Poder Judiciário foi induzido a erro por colocações distorcidas e fora de contexto por parte da mídia, que incentiva e propaga um sentimento de intolerância religiosa.

Esclarece que demonstrará, no decorrer do processo, que não houve na atual gestão qualquer ação irregular ou que destoe do que usualmente era praticado pelas administrações municipais anteriores, razão pela qual acredita no esclarecimento dos fatos e na atuação da Justiça.

Em relação à decisão do juiz da 20ª Vara do Distrito Federal, vale ressaltar que foi determinada realização de sindicância no Ministério da Pesca e, antes mesmo da manifestação da Controladoria Geral da União (CGU), o contrato foi cancelado, quando só havia sido executado em R$ 79 mil. Cabe esclarecer que não é da responsabilidade de um ministro de Estado a fiscalização de contrato.

Leia também1 Otoni de Paula diz que Crivella enfrenta "tentativa de golpe"
2 Vereadores do Rio rejeitam impeachment de Crivella
3 Linhas do BRT são paralisadas após atos de vandalismo

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.