Prefeitura aumenta passagem de ônibus no Rio de Janeiro
Prefeito Marcelo Crivella também anunciou uma intervenção no BRT
Henrique Gimenes - 29/01/2019 18h54 | atualizado em 30/01/2019 12h04

Nesta terça-feira (29), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou um aumento nas passagens de ônibus do Rio de Janeiro e uma intervenção no sistema do BRT. As medidas têm por objetivo reestruturar o sistema de transporte público na cidade.
Com a mudança, as passagens de ônibus subirão dos atuais R$ 3,95 para $ 4,05. O reajuste entrará em vigor neste sábado, dia 2 de fevereiro e, segundo a Prefeitura, “assegura o equilíbrio econômico e financeiro às empresas”. De acordo com o prefeito, as concessionárias pediram um reajuste de R$ 0,15, mas o aumento será de apenas R$ 0,10.
– As concessionárias cumpriram com aquilo que foi determinado em meados do ano passado. Chegaram a 60% da nossa frota com ar-condicionado, apresentaram os balancetes e fizeram até mais: colocaram internet, tomadas e também desistiram de todas as ações que tinham contra a Prefeitura na Justiça. Finalmente, deram a primeira cota para ajuda da pavimentação das principais rodovias da cidade. Depositaram R$ 1 milhão, e serão mais sete parcelas, somando R$ 7 milhões – explicou o prefeito.
Já a intervenção irá começar nesta quarta-feira (30) e terá duração de seis meses. O responsável será o ex-deputado Luiz Alfredo Salomão. De acordo com a Prefeitura, a medida acontece devido “à baixa qualidade na prestação do serviço e em cumprimento ao que está previsto no contrato, que dá ao poder concedente a possibilidade de intervir, caso o serviço não seja prestado com eficiência”. Um relatório será apresentado no prazo de 6 meses.
– Estamos com problemas nos BRT’s, sobretudo na Zona Oeste. Na Avenida Cesário de Melo, há várias estações sem operar. Os BRT’s estão superlotados, há queixas da população sobre superlotação também nos terminais, diminuição da frota e demora nos horários. Desde o começo do nosso governo, temos procurado, junto aos consórcios que operam o sistema BRT, encontrar uma solução, mas não conseguimos. O que restou para nós foi fazer a intervenção – informou Crivella.
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