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Prefeito de Salvador fala em adiar o carnaval de 2021

Para ACM Neto, medida pode ser necessária caso não haja uma vacina contra a Covid-19 até novembro

Henrique Gimenes - 13/07/2020 14h24 | atualizado em 13/07/2020 14h30

Prefeito de Salvador, ACM Neto Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (13), o prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, voltou a falar sobre a realização do carnaval na cidade em 2021. Durante uma entrevista coletiva, o político afirmou que a Prefeitura só terá capacidade de manter o evento se uma vacina contra a Covid-19 estiver disponível até novembro deste ano.

De acordo com o prefeito, se não houver um plano de imunização coletiva contra a doença até o final do ano, a Prefeitura não poderá garantir a segurança do Carnaval.

– Se não houver uma vacina ou se não houver uma clareza em relação à imunidade coletiva até o mês de novembro, então pode ser que a Prefeitura não tenha elementos de segurança para manter o carnaval – ressaltou.

ACM disse que pode não autorizar a realização do evento no ano que vem.

– Caso cheguemos ao mês de novembro sem segurança plena para realizar o carnaval em fevereiro, eu acredito que ninguém vai autorizar que a festa aconteça. Eu não autorizaria – destacou.

Ele afirmou ainda que, dependendo da situação, pode propor uma discussão sobre o adiamento do carnaval.

– O carnaval só deverá ocorrer se puder acontecer em ambiente de total e completa segurança. Repito que, caso cheguemos em novembro, sem uma definição de segurança coletiva com relação ao coronavírus, penso eu, que seria uma boa alternativa nós discutirmos o adiamento do carnaval para o final do mês de maio ou começo do mês de junho, sem que ele conflite com o calendário junino – explicou.

Apesar da declaração, o prefeito afirmou que não defende o adiamento do carnaval, já que é um “feriado importantíssimo para a Bahia, sobretudo do ponto de vista econômico”.

– Que fique claro, hora nenhuma eu disse que defendo o adiamento do carnaval, o que eu disse e repito é que não podemos realizar sem ter segurança pela saúde das pessoas. Não adianta alimentarmos especulação agora, porque essa decisão será tomada em novembro. Agora temos que ser objetivos: se não chegar um plano de imunização coletiva até lá, que é o mais provável que aconteça, não poderemos realizar carnaval. Quem sabe aconteça alguma coisa que surpreenda esse cenário? Vamos avaliar, com responsabilidade, já que o carnaval é um feriado importantíssimo para a Bahia, sobretudo do ponto de vista econômico – apontou.

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