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Policial diz que Flordelis foi pega com dinheiro nas partes íntimas

Ex-deputada teria retornado de visita a presídio com R$ 72 em espécie

Thamirys Andrade - 01/11/2022 10h39 | atualizado em 01/11/2022 11h52

Flordelis Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Uma policial penal relatou à 34ª DP (Bangu) que a ex-deputada Flordelis dos Santos foi encontrada com dinheiro nas partes íntimas e números de telefone de advogados escritos na parte de dentro de sua calça após retornar de uma visita na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A policial em questão trata-se de Fabiana Borges Ribeiro. Ela foi intimada a depor, após a ex-parlamentar acusá-la de constrangimentos dentro da prisão. A partir da denúncia de Flordelis, foi aberta uma apuração sobre supostas extorsões e ameaças contra a detenta.

Fabiana, por sua vez, contou que Flordelis retornou de uma visita a outra penitenciária no mês passado, e, ao passar pelo scanner corporal, foi flagrada com um objeto dentro da calça. Encaminhada para outro setor, a ex-parlamentar teria retirado das vestimentas R$ 72 em espécie, além de números de telefone registrados no tecido da calça.

De acordo com informações do jornal Extra, o advogado de Flordelis, Rodrigo Faucz, alega que a sua cliente teve a “integridade física e psicológica violada”, e que se trata de “um caso triste que afronta os direitos humanos e as garantias fundamentais” da detenta.

Flordelis admite ter retornado com o valor em espécie dentro de suas roupas e justifica afirmando que precisava do dinheiro para pagar extorsões que vem sofrendo dentro do ambiente prisional. De acordo com ela, tratava-se de um “ato de desespero”.

Já Angelo Máximo destaca que não houve violações e que o scanner corporal é um procedimento de praxe.

– Pela manifestação do nobre colega, parece até que ainda vivemos no período medieval, quando todas as mulheres eram obrigadas a ficar nuas, agachando e levantando por diversas vezes, o que não é mais o caso, diante da tecnologia instalada nas unidades prisionais, conforme é o scanner corporal.

Angelo também frisa que os números gravados na calça da prisioneira indicam que ela ainda faz uso de telefone celular.

– Registre-se, que do dia 11 de maio ao dia 4 de outubro é um largo período de distância, que mostra que a Flordelis ainda faz uso do telefone celular na cadeia, diante das anotações encontradas consigo dentro das suas vestes com números de telefone de advogados. Isso contraria a fala da defesa, que diz que ela usou (o telefone) uma única vez – pontuou.

Flordelis já havia sido punida anteriormente após ser flagrada com um telefone celular. De acordo com a ex-deputada, ela usou o aparelho para conversar com o namorado, o produtor musical Allan Soares.

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