Paulo Moura - 29/03/2021 09h00 | atualizado em 29/03/2021 13h05

Após o soldado Wesley Soares Góes, da Polícia Militar da Bahia, ser baleado depois de realizar um protesto no Farol da Barra, em Salvador (BA), colegas de farda realizaram um protesto em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), também na capital baiana, na noite de domingo (28), e ameaçaram parar as atividades. Wesley morreu na unidade de saúde após não resistir aos ferimentos.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais durante a manifestação, é possível ouvir os policiais gritando que “a PM parou”. Além deste ato, uma outra manifestação está marcada para esta segunda-feira (29), no Farol da Barra, mesmo local onde ocorreu o caso.

URGENTE: “O barril explodiu”. PM da Bahia começa movimento de greve depois da execução do Soldado Wesley Soares https://t.co/gg9Gv8Ihmp pic.twitter.com/BIKHPk9r3J

— Dezoito22 (@dezoito22) March 29, 2021

O CASO
O policial militar Wesley Soares Góes, que protestou na tarde de domingo (28), na região do Farol da Barra, em Salvador (BA), morreu após ser baleado depois de mais de três horas de negociação com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) afirmou que PM teve um “surto”. Wesley protestava contra em defesa dos trabalhadores que estão sem poder trabalhar e deu tiros para cima. Ele era solteiro e trabalhava na 72ª CIPM há pelo menos quatro anos.

A família disse que Wesley Góes nunca tinha apresentado surtos. De acordo com o portal Bahia Notícias, o soldado dirigiu de Itacaré até Salvador, onde ocupou a região do Farol da Barra e chegou a dizer: “Seus filhos estão presenciando sua covardia, policiais militares do estado da Bahia”.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) disse que o policial foi baleado após disparar com fuzil contra guarnições do Batalhão de Operações Policiais Especiais e terminou neutralizado.

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