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Polícia vai à casa de Flordelis para nova perícia em carro

Agentes queriam levar veículo do pastor Anderson do Carmo, mas advogado não permitiu

Ana Luiza Menezes - 27/06/2019 20h40 | atualizado em 28/06/2019 00h27

Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí investiga a morte do pastor Foto: Pleno.News/Jade Nunes

Nesta quinta-feira (27), agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) foram até a casa da deputada federal Flordelis (PSD) para realizar uma nova perícia no automóvel que pertencia ao pastor Anderson do Carmo. O religioso, que era esposo da parlamentar, foi morto a tiros em sua residência.

Segundo o jornal O Dia, além da inspeção os policiais entregaram mandados de intimação de depoimentos a outros filhos do casal. Fontes não identificadas afirmaram que as autoridades tinham a intenção de levar o carro para a delegacia. Porém, um dos advogados alegou que não havia mandado de apreensão do veículo e, portanto, o Honda Accord não poderia ser levado.

O carro vistoriado foi o mesmo usado por Flordelis e Anderson quando eles foram a um evento em São Francisco, Niterói. Câmeras de segurança mostraram o automóvel entrando na casa minutos antes da execução do pastor.

Flavio dos Santos dirigiu o Honda quando levou o pastor para o hospital Niterói D’or. A polícia afirmou que o veículo tem duas marcas de tiro.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói, no Rio de Janeiro. O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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