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Polícia procura professor que praticava orgias com menores

Ele chegou a enviar um quebra-cabeças com imagens de crianças nuas para uma das vítimas

Rafael Ramos - 09/07/2019 11h41 | atualizado em 11/07/2019 11h22

José Antônio é procurado por crimes de pedofilia Foto: Reprodução

Aparentemente, o professor de catequese José Antônio Silva, de 47 anos, era tido como um homem de boa reputação pelos frequentadores da paróquia Divino Espírito Santo, no Guará 2, em Brasília. Porém, ele está foragido e é acusado de ter estuprado pelos menos 20 crianças entre 4 e 10 anos de idade.

– Os abusos começaram ainda quando ele morava com a mãe: levava as crianças para lá quando não havia ninguém. Depois de casado, aproveitava os momentos em que a mulher estava fora para violentar as crianças. A gente trabalha com a hipótese de familiares estarem acobertando. Se isso estiver ocorrendo e for comprovado, eles podem responder criminalmente – descreve o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Douglas Fernandes de Moura.

José Antônio morou na casa da mãe até os 40 anos e se mudou quando casou. A união durou oito anos até a esposa descobrir os abusos cometidos pelo marido contra crianças e até mesmo com familiares.

De acordo com uma das vítimas ouvida pela polícia, o homem praticava orgias com os meninos fazendo penetração anal. José chegou a obrigar dois irmãos a fazerem sexo oral um no outro. Os abusos aconteciam na frente de outras crianças e o professor filmava e fotografava os abusos.

Iniciadas há dois meses, as investigações chegaram até um das vítimas que hoje está com 30 anos de idade. Depois que um outro ex-aluno, atualmente com 18 anos, ameaçou denunciar os crimes, o suspeito desapareceu. Ele chegou a enviar um quebra-cabeças com fotos de crianças nuas para uma das vítimas.

Os crimes de pedofilia aconteceram há 20 anos atrás, entretanto um menino de 4 anos foi abusado por José Antônio em dezembro de 2018. A Polícia Civil do Distrito Federal divulgou um número para que as pessoas possam enviar informações sobre o paradeiro do abusador.

Além do 197, denúncias podem ser repassadas pelo www.pcdf.df.gov.br, pelo email denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 98626-1197. O denunciante terá sua identidade mantida sob sigilo.

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