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Polícia pede prorrogação da prisão de filhos de Flordelis

Flávio e Lucas dos Santos estão presos desde o mês passado

Jade Nunes - 18/07/2019 11h47 | atualizado em 18/07/2019 12h03

Flávio (à esquerda) assumiu a autoria do crime Foto: Samuel Santos

A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) solicitou, nesta quarta-feira (17), a prorrogação por mais 30 dias da prisão temporária dos dois filhos da deputada Flordelis.

Flávio dos Santos e Lucas dos Santos são suspeitos de participar da morte do pastor Anderson do Carmo. Ainda não se sabe se a 2ª Vara Criminal de Niterói já tem um posicionamento sobre o pedido.

A Justiça decretou a prisão dos dois, pela primeira vez, no dia 20 de junho. O prazo para a prisão temporária pelo crime de homicídio é de 30 dias, que podem ser estendidos por mais 30.

Flávio, filho biológico apenas de Flordelis, confessou ser o autor do crime. Policiais da DH encontraram no quarto dele a pistola usada no assassinato.

Desde o dia 2 de julho, a Polícia Civil do Rio de Janeiro aguarda o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir de quem é a competência para prosseguir com parte da investigação que tem relação com Flordelis, que ela é uma parlamentar. Uma diligência considerada importante para elucidar o crime – a reconstituição da morte do pastor – ainda não foi feita porque espera a resposta da Corte.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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