Polícia pede prisão preventiva de PM que atirou em Leandro Lo
Advogado da família afirmou que o lutador teve morte cerebral confirmada
Gabriel Mansur - 07/08/2022 17h29 | atualizado em 07/08/2022 17h46
O policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de atirar no lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, teve o pedido de prisão preventiva decretado pela Polícia Civil. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública neste domingo (7). O homem, entretanto, está foragido.
O multicampeão da modalidade foi atingido na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada deste domingo. O advogado do lutador, Ivã Siqueira Júnior, disse ao G1 e ao Uol que Lo já teve a morte cerebral confirmada. Hospital e família, no entanto, não confirmaram a informação.
Segundo testemunhas que estavam no evento, houve uma discussão entre Leandro Lo e o PM Henrique Velozo, que estava de folga, durante show do grupo Pixote, dentro do clube, por volta de 2h da manhã.
O advogado Ivã Siqueira diz que Lo brigou com o suspeito e o imobilizou, como tentativa de acalmá-lo. Depois de conseguir se afastar, o homem sacou a arma e atirou na cabeça do lutador. Testemunhas ainda afirmam que o PM teria chutado a vítima caída no chão e fugido.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio pelo 16º Distrito Policial da Vila Clementino. A Polícia Militar disse lamentar o ocorrido e que já abriu um inquérito administrativo para investigar o ocorrido.
O Clube Sírio divulgou nota dizendo que se solidariza com a família de Leandro Lo “pelo lamentável incidente ocorrido na madrugada do dia 7 de agosto de 2022, em um evento realizado por terceiros”.
O clube afirmou também que “está colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação e esperamos que o incidente seja esclarecido o mais rápido possível”.
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