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Polícia investiga mulher que fez selfie com feto após aborto

A acusada diz que aborto foi espontâneo. Delegado chamou ação de "mórbida"

Camille Dornelles - 14/02/2019 11h44 | atualizado em 14/02/2019 13h23

Aborto é crime passível de um a três anos de detenção Foto ilustrativa: Pixabay

O Conselho Tutelar e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o caso de uma mulher que postou uma selfie com o feto após sofrer um aborto. A acusada é suspeita de provocar o aborto, crime passível de um a três anos de detenção.

Ela fez um pedido às autoridades para não ser identificada porque teme represálias da população. Mesmo assim, em seu depoimento, feito nesta segunda-feira (11), afirmou que o aborto foi espontâneo e que ocorreu em 2016.

De acordo com o delegado Rodrigo Telho, da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), ela apresentou um laudo de aborto espontâneo ocorrido no hospital e que teria tido a ideia da foto quando foi ao banheiro. Se a versão for comprovada, não configura crime, mas o delegado ressaltou que a atitude “foi mórbida”.

Depois, mandou a foto para um grupo de amigas. A selfie foi parar nas redes sociais depois de uma “simples briga” entre ela e uma das integrantes do grupo, como relatou a acusada. Ela registrou uma denúncia por difamação contra a colega que publicou a imagem.

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