Polícia investiga estudante de Medicina por estuprar 7 crianças
Jovem é suspeito de ter cometido abusos contra a irmã e outras crianças
Henrique Gimenes - 23/09/2021 15h53 | atualizado em 23/09/2021 16h58
A Polícia Civil do Piauí (PI) investiga o caso de um estudante de Medicina de 22 anos que teria abusado de pelo menos sete crianças em Teresina. O jovem possui ligação familiar com pelo menos uma das vítimas.
Ao portal G1, a madrasta do homem relatou que notou o comportamento estranho da filha, dando indícios de que ela havia sido abusada. Ao perguntar à menina sobre o ocorrido, ela pediu que a mãe conversasse com uma prima.
– Perguntei à minha sobrinha, e ela disse que ele havia estuprado ela e minha filha. Começamos a investigar e descobrimos que ele abusou de pelo menos cinco outras crianças – apontou.
A mulher relatou ao veículo de imprensa que, após descobrir os abusos, procurou a Delegacia de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente (DPCA), que passou a investigar o caso.
Ainda de acordo com a mãe da menina, o suspeito entrou para família quando tinha oito anos de idade, quando ela se casou com o pai dele. Os abusos contra sua filha se iniciaram quando o rapaz tinha 15 anos, e a menina tinha cinco anos de idade.
– Foi em uma viagem em família… ele se trancou com ela no quarto do hotel. Desde os seis anos, ela faz tratamento psicológico – explicou.
A mulher também disse que os abusos só pararam há cerca de dois anos, quando o enteado se mudou para Manaus, para cursar faculdade. Ela afirmou que resolveu denunciá-lo após descobrir sobre as outras vítimas.
– Não consegui me conter, disse: “a gente tem que fazer alguma coisa; ele está vivendo a vida dele normal”. Ele estava indo para a faculdade, sem sofrer nenhuma penalização. As pessoas também precisavam saber quem ele é, que ele é um monstro que roubou a inocência de várias crianças […] A gente quer a prisão preventiva, porque a gente teme que ele fuja. Ele tem condições financeiras, visto para os Estados Unidos, e a mãe dele morou muitos anos em Portugal – destacou.
A família também divulgou uma conversa que teve com o jovem, na qual ele disse “sentir culpa” e ter “vergonha”.
Já em suas redes sociais, o estudante publicou uma mensagem dizendo que não está foragido e que tudo será esclarecido à Justiça.
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