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Polícia investiga denúncias de assédio contra professor

Casos teriam ocorrido em escola de São João de Meriti

Pleno.News - 13/04/2022 17h13 | atualizado em 13/04/2022 17h19

Escola Estadual Caetano Belloni Foto: Reprodução/Google Street View

No estado do Rio de Janeiro, a polícia investiga denúncias de assédio sexual feitas por alunas contra um professor de Artes. Os casos teriam ocorrido na Escola Estadual Caetano Belloni, em São João de Meriti, Baixada Fluminense.

Os relatos das estudantes vão desde insinuações até envio de fotos íntimas. Algumas meninas afirmam ainda que teriam sido tocadas pelo professor, que tem 43 anos de idade. As informações são do portal G1.

Nesta terça-feira (12), pais e alunos fizeram um protesto em frente ao colégio.

Uma aluna de 14 anos foi a autora da primeira denúncia oficializada. Ela chegou chorando em casa, na última segunda-feira (11), e relatou ter sofrido assédio sexual cometido pelo professor de Artes, Marcelo Faleiro.

– Eu saí pra pegar uma caneta, ele me cercou no corredor e falou que eu era muito bonita, que era um casal bonito, e ficou mordendo a boca. Ontem era aula dele, a gente começou a cantar, do nada parou na minha mesa e passou a mão no meu peito. Aí os meninos começaram a gritar – contou a menina.

A mãe dela foi até a escola e também procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher para registrar uma ocorrência.

– Como fica com o psicológico da minha filha agora? Não posso ficar calada – disse a mãe da estudante.

Após a denúncia, surgiram outras a respeito do mesmo professor. Os relatos são de garotas que têm entre 14 e 16 anos. Pelo menos 12 alunas apresentaram relatos parecidos, que aconteciam desde 2014.

As estudantes disseram que se omitiram antes, por medo e por vergonha.

Na terça-feira, o Conselho Tutelar teve uma reunião com a direção do colégio, ouvindo também pais e alunos.

A Secretaria de Educação decidiu afastar preventivamente o professor. Segundo o órgão, a suspensão de Marcelo será publicada em diário oficial e todas as providências necessárias já foram tomadas.

A Delegacia de Atendimento à Mulher investiga o caso.

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