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“Polícia investiga ataque como tentativa de latrocínio”

Governador do Rio de Janeiro também determinou uma escolta para a deputada Martha Rocha

Henrique Gimenes - 13/01/2019 20h02 | atualizado em 14/01/2019 10h17

Wilson Witzel diz que polícia investiga ataque à Martha Rocha como latrocínio Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Neste domingo (13), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que a polícia trabalha inicialmente com a hipótese de tentativa de latrocínio no ataque à deputada estadual Martha Rocha (PDT). Witzel, porém, não descartou a possibilidade de ter sido um atentado.

– Inicialmente eu fiquei muito preocupado por ser possivelmente um atentado a um agente do estado e nós não podemos deixar impune quem quer que seja que atente contra o estado democrático de direito. E ouvindo aqui o delegado Giniton, muito experiente nesse tipo de investigação, juntamente com o nosso secretário Marcus Vinicius, me foi informado que há uma linha inicial de que possivelmente será uma tentativa de latrocínio – ressaltou.

A deputada Martha Rocha seguia para a igreja com sua mãe quando o carro em que estava foi interceptado na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Um homem de capuz e fuzil realizou os disparos. O único ferido foi o motorista da parlamentar, atingido na perna. Ele foi levado ao hospital e liberado.

De acordo com o governador, a polícia já estava investigando grupos que praticavam crimes na região. Ele afirmou que há uma possível identificação de um dos autores.

– Foi uma tentativa de latrocínio, uma vez que já há outras ocorrências no local e a polícia já estava investigando esses meliantes que estavam ali praticando esse tipo de crime. Já há uma possível identificação e a polícia vai trabalhar e solicitar um mandado de prisão e vai atrás dessas pessoas que estão praticando esse tipo de crime naquela região – destacou.

Witzel, no entanto, deixou claro que há a possibilidade de ter sido um atentado contra a vida de Marta Rocha e, por conta disso, determinou uma escolta para a deputada.

– É uma das possibilidades. E por isso a determinação para que haja uma escolta. Não tinha conhecimento dessa situação de que ela tinha sido ameaçada e se tivesse tido conhecimento, imediatamente eu teria determinado a escolta para protegê-la – apontou.

O governador do Rio de Janeiro também voltou a afirmar que pretende combater o crime organizado e as milícias, com rigor.

– Nós não teremos leniência na investigação contra quem quer que seja do crime organizado. Quando eu digo crime organizado é dizer os participantes do narcoterrorismo e também os milicianos, que não deixam de ser outros também pertencentes a esse tipo de organização terrorista que vem atingindo nosso Estado do Rio de Janeiro – afirmou.

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