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Polícia indicia donas de escola e auxiliar por tortura de crianças

Roberta e Fernanda Serme estão presas desde a última semana em São Paulo

Paulo Moura - 02/05/2022 16h21 | atualizado em 02/05/2022 17h07

Escola é investigada por maus-tratos contra crianças de 1 a 6 anos
Vídeos foram gravados de dentro do colégio Colmeia Mágica Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre o caso das crianças que apareceram amarradas e chorando em vídeos gravados na Escola Colmeia Mágica, na Zona Leste de São Paulo. Finalizada nesta segunda-feira (2), a apuração resultou no indiciamento das duas donas e de uma funcionária do local por tortura contra as nove crianças que estavam no banheiro da creche.

As duas donas do estabelecimento, as irmãs Roberta e Fernanda Serme, e a pedagoga Solange Hernandez, foram indiciadas por, além do crime de tortura, prática de maus-tratos, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento. A investigação policial foi encaminhada para o Ministério Público (MP). As duas irmãs seguem presas preventivamente pelos crimes.

Fernanda havia sido presa no último dia 25 de abril na casa de parentes em Mogi das Cruzes, na grande São Paulo. Já Roberta foi detida na quinta (28), após ficar quase 40 dias foragida. A prisão ocorreu após ela se entregar em uma delegacia em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. Solange responde em liberdade.

As irmãs foram encaminhadas para a penitenciária feminina de Tremembé, no interior do estado, por questões de segurança. A polícia informou que Roberta e Fernanda atrapalharam a investigação por se mudarem de suas casas sem informarem os novos endereços à Justiça. Solange, por outro lado, compareceu na delegacia que investiga o caso e colaborou com a apuração.

O CASO
Imagens que passaram a circular na internet, e que causaram grande revolta e repercussão, mostravam bebês amarrados com lençóis e chorando em um banheiro da escolinha Colmeia Mágica. As crianças apareciam com os braços imobilizados, presas em cadeirinhas de bebês embaixo de uma pia e próximas a uma privada.

Diante do ocorrido, a Justiça determinou a prisão temporária de Roberta, que foi convertida posteriormente para prisão preventiva, quando não há prazo pré-definido para duração para o tempo de prisão. Em seu posicionamento, o MP afirmou que os vídeos e os depoimentos mostravam que os alunos teriam sofrido “intensos sofrimentos físicos e psicológicos”.

Em depoimento, Roberta confirmou que as gravações foram feitas na escola Colmeia Mágica, mas negou a prática de maus-tratos contra as crianças. A gestora escolar afirmou ainda que desconhecia quem teria feito isso, mas desconfiava que as cenas pudessem ter sido montadas por alguma funcionária insatisfeita para prejudicá-la.

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