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Polícia Federal investiga fraudes no auxílio emergencial na Bahia

Operação cumpre mandatos em Salvador e em Coração de Maria

Pleno.News - 25/11/2021 16h04 | atualizado em 25/11/2021 16h16

Auxílio emergencial Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr

Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Parcela Baiana, que tem como alvo o combate a fraudes ao auxílio emergencial, pago pelo governo federal à população carente, por causa da pandemia de Covid-19.

A ação é conjunta com o Ministério Público Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União, instituições que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial. As informações são da Agência Brasil.

Na manhã desta quinta, policiais federais cumpriram as medidas judiciais em Salvador e em Coração de Maria, também na Bahia. Eram três mandados de busca, quatro mandados de afastamento de sigilo bancário e quatro mandados de sequestros de bens, que resultaram em um total de R$ 200 mil bloqueados por determinação judicial. As prisões temporárias não foram deferidas pela Justiça Federal.

Os fatos estão sendo apurados em três inquéritos policiais diferentes, que foram abertos com base em trabalhos de análise e inteligência realizados por equipe especializada da Polícia Federal, a partir de processos de contestação oriundos da Caixa Econômica Federal.

– No aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal, aproximadamente 90 contas do auxílio emergencial foram fraudadas, sendo transferidos imediatamente os valores depositados para contas vinculadas aos fraudadores e também para pagamentos de boletos bancários emitidos pelos próprios suspeitos, resultando em um prejuízo superior a R$ 90 mil – disse a PF, em nota.

Segundo as autoridades, a fraude deve ser muito maior, visto que os dados se referem a curtos períodos analisados, de no máximo 14 dias, entre maio a setembro de 2020, e apenas àquelas fraudes contestadas pelas vítimas.

Ainda de acordo com a PF, somente com o prosseguimento das investigações será possível determinar o montante exato do desvio, bem como a eventual participação de outras pessoas. Os fraudadores responderão pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, com pena de dois a oito anos de reclusão.

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