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PF prende 30 acusados de exploração sexual infantil

Segunda fase da Operação Glasnost cumpre 72 mandados de prisão

Livia Ribeiro - 25/07/2017 08h54 | atualizado em 25/07/2017 17h39

A segunda fase da Operação Glasnost, iniciada na manhã desta terça-feira (25), já prendeu 30 pessoas acusadas de pedofilia e exploração sexual infantil. Entre os investigados estão médicos, professores, funcionários públicos, pais que abusavam de suas filhas e até um homem de 80 anos. Ao menos 15 vítimas já foram identificadas pela Polícia Federal. 27 dessas prisões foram feitas em flagrante e outras três são preventivas.

Operação Glasnost apreendeu diversos computadores contendo pornografia infantil Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Operação Glasnost visa combater a produção, o compartilhamento e a posse de pornografia infantil, bem como os abusos de vulnerável. Nesta segunda fase, a Polícia Federal está cumprindo 72 mandados judiciais. Brasileiros e pessoas de fora do país faziam parte da rede criminosa.

De acordo com a Polícia Federal, as ações com 350 policiais ocorrem em 51 municípios do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe.

A investigação começou com o acompanhamento de um site russo, onde centenas de pedófilos de diferentes países usavam a rede para se encontrarem. Brasileiros e estrangeiros postavam pornografia infantil na internet.

– Os investigados produziam e armazenavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até mesmo de bebês com poucos meses de vida, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para contatos no Brasil e no exterior – diz a nota da PF.

Em novembro de 2013, 80 pessoas foram presas na primeira fase da operação, sendo 30 prisões em flagrante por uso de pornografia infantil e crianças com idades entre 5 a 9 anos foram resgatadas.

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