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Polícia faz perícia em gaze, celular e ampolas de hospital

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli irão verificar se há sêmen em gazes usadas pelo médico

Pleno.News - 13/07/2022 21h42 | atualizado em 14/07/2022 11h45

Giovanni Quintella concluiu a especialização em anestesia no início de abril Foto: Reprodução/TV Globo

Nesta quarta-feira (13), a Polícia Civil entregou ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) os materiais apreendidos após a última cirurgia do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que estuprou uma mulher na hora do parto. A delegada Barbara Lomba, titular da Deam de São João de Meriti, disse que serão periciados o celular, as gazes usadas pelo médico para limpar o rosto da vítima e os frascos de medicamentos usados para a sedação. As informações são do portal Metrópoles.

As gazes podem conter esperma e material biológico de Giovanni.

O surgimento de pelo menos mais cinco possíveis vítimas leva a delegada a crer que Giovanni pode ser um criminoso em série.

– Tudo indica que seja um criminoso em série. Já temos fortes indícios de que as outras duas mulheres que foram atendidas por ele no dia 10 também tenham sido abusadas – disse Barbara Lomba, em entrevista à Globo News.

SOBRE O CASO
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante, na madrugada de segunda (11), por estuprar uma paciente enquanto ela estava dopada e passava por uma cesariana em um hospital na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

As suspeitas sobre Giovanni começaram após profissionais de saúde notarem que ele utilizava uma quantidade anormal de anestesia nas pacientes. Além disso, a equipe de enfermagem percebeu, em outros procedimentos, movimentações corporais incomuns feitas por ele durante as cirurgias. Com isso, a equipe resolveu colocar um celular para gravar o que Giovanni fazia.

Foi então que, na gravação que chegou aos policiais, o anestesista foi flagrado colocando o pênis na boca de uma paciente enquanto participava do parto dela. A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, que realizou a prisão, destacou a importância da atuação dos profissionais de saúde para que Giovanni fosse detido.

– É importantíssimo nós destacarmos a atuação de uma equipe de enfermagem do Hospital da Mulher aqui de São João de Meriti, cidadãos e profissionais de saúde exemplares, que notaram, em outras cirurgias, o movimento do corpo do médico, do autor do crime. E, para que houvesse uma prova, eles decidiram posicionar um telefone celular de uma forma que não se visse – ressaltou.

Além de responder pelo caso no qual foi flagrado na gravação em vídeo, o anestesista é investigado por mais cinco possíveis atos similares cometidos nas unidades em que trabalhou, entre elas o próprio Hospital da Mulher Heloneida Studart, onde a equipe de enfermagem conseguiu gravá-lo.

Na tarde desta terça, o médico teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva. Ele passou por uma audiência de custódia realizada na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para onde foi levado no fim da tarde de segunda.

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