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Polícia diz que RG de mulher de Rennan da Penha é falso

Lorenna Vieira usou o documento em um banco e acabou sendo levada para a delegacia

Henrique Gimenes - 31/01/2020 21h42 | atualizado em 31/01/2020 23h04

Lorenna Vieira Foto: Reprodução

Na noite desta sexta-feira (31), a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que a identidade utilizada por Lorenna Vieira em uma agência bancária ontem é falsa. A empresária é esposa do DJ Rennan da Penha e disse que foi vítima de preconceito e racismo em uma agência do Banco Itaú.

Lorenna disse que foi ao banco nesta quinta-feira (30), mas que funcionárias da agência consideraram sua movimentação bancária suspeita e acionaram a polícia. A empresária considerou a atitude como racismo.

Ela então foi levada pelos agentes para delegacia para ter a identidade verificada, e acabou sendo liberada. Ao portal G1, Lorenna contou que foi destratada na 22ª DP e acabou rasgando seu documento.

Na manhã desta sexta, a Polícia Civil informou que “uma equipe foi até a agência do banco Itaú, localizada no Mercado São Sebastião, para verificar uma possível ocorrência de uso de documento falso, detectada por funcionários da agência. Os policiais convidaram a mulher a acompanhá-los à delegacia, que fica próxima ao local, para verificar a autenticidade do documento. Após ela concordar, eles foram à unidade em viatura descaracterizada, onde foi constatado que o documento era verdadeiro e ela foi liberada.”

Durante à noite, porém, a Polícia veio com outra versão.

“Nas consultas preliminares, os dados de nome, filiação, data de nascimento e numeração da identidade apresentada pela jovem batiam com os dados do sistema. Entretanto, após resultado de laudos periciais do ICCE e IIFP foi possível constatar que o documento era falso e que a digital encontrada na cédula não pertence a jovem. Além disso, informações colhidas junto ao DETRAN confirmaram que a cédula de identidade não foi emitida oficialmente pelo órgão e a fotografia existente no documento questionado não corresponde à existente nos bancos de dados oficiais”.

Sobre o episódio, o Banco Itaú afirmou que “a verificação de documentos é obrigatória quando o cliente não tem em mãos o cartão do banco ou não faz uso de biometria para realizar saques. O objetivo é garantir a segurança dos próprios clientes, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O banco reforça, ainda, que, a despeito de a Polícia Civil ter declarado que o documento apresentado por Lorenna Vieira é falso, já se havia desculpado com ela pelo incômodo que a abordagem possa ter causado. O Itaú Unibanco se mantém à disposição para esclarecimentos.”

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