Polícia diz que caso de pastor é pior que o de Isabella Nardoni
Delegado detalhou a forma como Georgeval estuprou e matou o filho e o enteado em Linhares
Ana Luiza Menezes - 23/05/2018 16h04 | atualizado em 23/05/2018 18h32
Segundo o chefe da Polícia Civil, Guilherme Daré, o caso os irmãos mortos no incêndio em Linhares, no Espírito Santo, é pior do que o caso da menina Isabella Nardoni, que foi assassinada pelo pai e pela madrasta em 2008.
Nesta quarta-feira (23), a Polícia concluiu que o pastor Georgeval Alves é o responsável pela morte do filho Joaquim, de três anos, e de seu enteado Kauã, de seis anos.
O delegado André Jaretta Ardison, da força-tarefa que investiga o caso, afirmou nesta quarta que o pastor estuprou e agrediu as duas crianças e, em seguida, ateou fogo nelas, no dia 21 de abril, dentro do quarto onde as vítimas dormiam.
– Ele estuprou as duas crianças. Isso é demonstrado tecnicamente pelo encontro de uma substância denominada PSA, que é encontrada no sêmen humano. Essa substância foi encontrada no orifício anal das duas crianças. Essa substância não poderia estar naquele local a não ser por um fator externo – contou o delegado.
Jaretta também divulgou mais detalhes como sangue encontrado no banheiro da residência que, por meio de testes, foi comprovado como sendo do menino Joaquim.
– Com as crianças vivas, porém desacordadas, ele as levou para a cama, utilizou um combustível derivado de petróleo e ateou fogo nelas e no local, fazendo com que elas fossem mortas pelo calor do fogo. Elas foram mortas pelo fogo. O exame comprova que elas foram mortas carbonizadas. Ambas tinham fuligem na traqueia, o que indica que elas respiravam a fumaça do incêndio – detalhou o delegado.
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